domingo, 26 de setembro de 2010

És tu... O meu ser...

És tu quem me protege nos momentos de loucura.

És tu quem me apazigua nos momentos de solidão.

És tu quem me faz pensar que a vida na verdade poderão ser dois dias. Num passamos a crescer. No outro a chorar. Viver uma misera e estúpida vida, que cada vez que nos tentamos erguer, alguém nos consegue puxar para junto de si, na sua merdosa e tristonha vida, onde nos preocupamos com o que os outros dizem. O que pensam. O que fazem.

És tu quem me motiva e faz ter o sentimento de pena, para quem na vida se limita a viver aquilo que socialmente é aceitável ou não. Aqueles que se dizem donos e senhores da palavra e do pensamento. Vivem que nem porcos num monte, onde só não se comem uns aos outros porque alguém lhes disse que a carne humana não é nada boa. Pode provocar indigestão.

É a velha história do "diz que disse", e do "disseram que é errado". Afinal de contas, os meus neurónios (os poucos que ainda restam desta vida intensa) servem para ser exercitados ou simplesmente para seguir o que querem que eu siga?

Mas louco sou eu. Pois de quem eu gosto, se necessário, até ás paredes confesso.

A vida é feita para a vivermos, não para sobrevivermos. As contrariedades devem ser encaradas como metas, não como barreiras. O ser humano foi criado para pensar, não para se deixar levar.

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