sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Quase amor.

Olhei para ti...

Contemplei a tua beleza. Vi a perfeição. Tudo em ti é belo. Os olhos. O nariz. Até aquele sinal junto do lábio é perfeito. És a perfeição. Mesmo o cravo na mão. O dedo que é torto. Fazem de ti uma obra-prima. Criação de Deus naquilo que de mais belo existe no ser: A Mulher.

Qual altar. Qual divino. Nos meus pensamentos és muito mais que qualquer mitologia. Nos meus pensamentos és a tal. A certa. A minha razão de continuar com esta estúpida vida, que faz de mim ainda mais estúpido por escrever isto.

Imagino-me a teu lado. Seres feliz comigo. Construirmos o nosso conto de fadas. Ter filhos. Ver-te grávida e continuar a contemplar a tua beleza.

Finalmente conheço-te. Continuo em fascínio. Conversamos. Conhece-mo-nos. Bebemos uns copos. Convidas-me a sair contigo.

Passo uma noite de sonho, na qual me desfaleço de quando em vez, até que adormeço de exaustão.

No dia seguinte, acordo. Vejo-me ao espelho. Observo-me e penso: És apenas mais uma!

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